sábado, 11 de fevereiro de 2012

Insónia


Se dormis-te mal e fui eu o causador
Caso não tenhas descansado, inquieta na cama
Com a irritação a invadir-te o já de si mau génio
Tal e qual a cegueira de um morto
Sobre o meu lado, pendeu uma calma
Muito própria, natural, quando estás no meu leito
Perigoso sinal, mas tão ao meu jeito
De que as dores nas costas, sou suspeito
Mesmo de uma difícil jornada, talvez
Que se avizinha, na aurora
Queria hoje estar eu com insónia
Podendo admirar o teu sono de fora
Carregando as tuas maleitas, de uma só vez
E o teu sorriso…Esse!
Jamais dormiria.

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